segunda-feira, 18 de abril de 2011

NA ENGORDA





















Quem sabe de mim,
é a rima gorda,
forjada,
nos bebes da prosa,
igual ao pedaço farto,
do bombocado de versos.

Ah, como são débeis,
os esforços por
conter-me...

Até aqui,
nenhum garfo,
triscou o "era uma vez"...

Quem sabe de mim,
é a seiva doida,
a babar-se de quadras,
e a rosca doce da frase,
lambendo a boca,
nos poemas contumazes.


NINA ARAÚJO

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