terça-feira, 31 de maio de 2011
METADE DE MINHA ALMA
Metade de minha alma
é vegetação absurda
onde os teus olhos
colherão minhas mudas
Metade de minha alma
é cataclismo
onde as tuas mãos
farão abalos sísmicos
E decerto sei o que o amor dirá :
vejam que ali mora um par
que alimenta a fome
no manto da vida
Nina Araújo.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
FIO D'ÁGUA
quarta-feira, 25 de maio de 2011
BRASA PALAVRA
sexta-feira, 20 de maio de 2011
A AUSÊNCIA DELE
O ânimo dela parecia o de Callas,
e a rua toda assentia,
o aspecto era de Diva,
cantando as auroras da via.
Mas o que se vê agora,
nenhum caos ousaria.
Pálida, ela passa anônima,
com o indefectível: - bom dia!
Há dois meses ele foi embora,
deixando a pasta na guarida.
Desde então, os carros zoam,
os moleques customizam,
o velho que vira novo.
O odor dele ruiu na sala,
com a tampa da loção partida,
mas ela espera por outra cara,
com a voz de uma nova vida ..
NINA ARAÚJO.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
A MANHÃ DO POEMA
Amanhece,
tônus de tez fresca,
rosto sem esperas,
ou verdugos.
E ninguém ouve os urros,
do ventre que vibra,
até o avesso,
para acordar um olhar !
Amanhece,
entre as frisas dos poros.
e em que pese a pausa,
de palma e poema,
na voz delirante,
do inquilino a bisbilhotar...
A vida valsa com o verso arfante,
e invade um coração para morar !
NINA ARAÚJO
sábado, 14 de maio de 2011
QUEM DISSE ?
quinta-feira, 12 de maio de 2011
TRANSLÚCIDO
quarta-feira, 11 de maio de 2011
O BAILE DAS BORBOLETAS
Ô menino, o descampado
onde pousa a borboleta,
foi frutuoso e encorpado,
enfeitava esse planeta.
Hoje sem o viço do rio,
que rodeava seus cantos,
parece um desvario,
sem capim...sem encanto !
Ai, do velho balanço,
envolto de borboletas,
e pintores riscando as barquetas,
que emolduravam os quadros.
Por aqui jazem as flores,
esgarçadas pelo lixo,
e os pássaros sofrem de longe,
na estocada do guincho.
NINA ARAÚJO
terça-feira, 3 de maio de 2011
SUNSHINE POENTE
segunda-feira, 2 de maio de 2011
ESQUILOS
Senti tua rubra passada ali,
All Start contemplando os esquilos.
que a tarde galgou inocente.
A sombra expandida dos teus cabelos,
atiçou a minha lente.
Senti a penumbra das copas,
lembrei dos dedos talhando emoções..
O canivete suiço, e dois corações,
que sequer se ligam mais.
e então..
Senti a minha paz
e o meu olho virou árvore
que devora vulto.
NINA ARAÚJO
domingo, 1 de maio de 2011
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