sábado, 23 de abril de 2011

ACENDA




















O canto onde a cigarra jaz diluída,
é tão viçoso quanto a própria vida,
portanto; breves são as lágrimas,
que os poetas extraem da lida.

Agora sim,
vibração das ânsias equivocadas!
Descanse os pés, com as formigas...

Quiçá o canto de uma cigarra,
irrompa o breu das lamparinas,
e acenda a graça, acenda a massa,
acenda os saltos das bailarinas.


NINA ARAÚJO




Nenhum comentário:

Postar um comentário