CATAPULTA
Bendigo a catapulta,
que sobrevoa o abismo,
e o braço amigo da orfandade,
o espaço farto do abrigo,
o cheiro forte da amizade.
O gesto invicto de maldade,
a posse de não ter posse alguma,
o dono e o cão unidos na cidade,
e a fome que encontrou a grande sorte.
Bendigo a catapulta,
que expande os ossos,
e o espanto que dá luz a liberdade,
a queda prematura do egoísmo,
e o verso encavernado nesse abismo,
da gente que revive em toda idade...
NINA ARAÚJO
Suas Poesias são Lindas...
ResponderExcluirBeijos
Fique com Deus...
Ô Daniele, obrigadaaaaaaa!!
ResponderExcluirbeijos de Nina.